Sistemas de Ignição
Os sistemas de alimentação dos motores modernos já incorporam a ignição e a alimentação de combustível em um único sistema, conhecido por gerenciamento do motor. Geralmente é utilizada uma só unidade de comando para controlar todo o sistema de alimentação (faísca e combustível). Entretanto, antes de chegarmos a esse estágio, tivemos, por muitos anos, veículos equipados com o sistema de ignição convencional, composto por platinado, condensador, etc.Apesar de ser um sistema em extinção, é conveniente esclarecer alguns pontos que sempre geraram dúvidas para os mecânicos.Em um motor (ciclo Otto) com sistema de ignição convencional, a vela necessita de uma tensão (voltagem) que está entre 8.000 e 15.000 volts, para q seja produzida a faísca.Essa tensão depende de vários fatores, tais como:
- desgaste das velas (abertura dos eletrodos);
- resistência dos cabos de ignição;
- distância entre a saída de alta tensão do rotor e os terminais da tampa do distribuidor;
- resistência do rotor;
- ponto de ignição;
- compressão dos cilindros;
- mistura ar/combustível;
- temperatura.
O sistema de ignição é composto de:
- bateria;
- chave de ignição;
- bobina;
- distribuidor;
- cabos de ignição;
- velas de ignição.
Antes de conhecer as diferenças entre os sistemas de ignição e bobinas, é importante saber como é gerada a alta tensão, necessária para a produção da faísca. Como sabemos, a tensão de 12V fornecida pela bateria não é suficiente para produzir a faísca na vela de ignição, portanto essa tensão deve ser aumentada até que alcance um valor necessário para o "salto" da faísca entre os eletrodos.
Esse aumento de tensão é obtido através da bobina de ignição, que nada mais é que um transformador que recebe da bateria uma baixa tensão e a transforma em alta tensão, necessária para a produção da faísca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário